No corpo cálido escorria leve e enlouquecidamente uma gota de suor. No pulsar do peito ouviu as palavras que lhe dizia o silêncio e viu coisas realmente difíceis de notar. Na melena viajou por noites e na aurora sentiu-se rei. E, ao tocar o corpo, numa passagem, sentiu em sua boca o sabor do éden. Os olhos faziam-no alucinado em uma leve e enlouquecida mente.
As luzes ao seu redor guiavam-no na escuridão e, sendo assim, não se importava aonde chegaria, pois direções não lhe diziam nada mais do que o silêncio. Mas o silêncio do outro corpo o diz o que queria e devia ouvir. E o que queria era não saber, não acordar, não ter mais olhos opacos para enxergar. Pois, para ele “o amor era um demônio desgraçado que vivia a lhe passar rasteiras”. Mata-lo haveria se, porventura o notasse, mas, ao menos o podia ver. Pálido, despertou em mais uma manhã. E planejara todo o seu dia em menos de um piscar de olhos. E, ao olhar-se no espelho, viu “o indivíduo e a muralha. O indivíduo contra a muralha”.
Nossa!
ResponderExcluirAcho q isso mexeu comigo.
Na boa, eu achei lindo.
...é como se fosse uma história tãããão longa.
Boa tarde.
Saravá,poeta!
ResponderExcluir***Temptation***
Talvez as mais perfeitas sejam
as que você não
diz nada
para a compreensão
acontece num outro nível
ou não?
Vê se dorme!
Ah! vc gosta?
Do perfume de *****?
bem legal hein?!
ResponderExcluirta progredindo bastante! gostando de ver!!
beijos